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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

PSICOLOGIA E RELIGIÃO

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TEXTO -

Religião e Psicologia


Na discussão da temática, Religião e Psicologia é possível perceber vários elementos que nos dão suportes para refletir de forma sistemática a relevância que há neste tema: Religião e Psicologia.

Para os novos tempos, constitui-se desafio falar dos fenômenos religiosos ou estudar a religião sem mencionar a importância que tem a psicologia, como uma “ciência que trata dos fenômenos psíquicos, de sua classificação e análise, estudo do comportamento humano” (Dicionário Soares Amora). O homem de modo geral, manifesta diversos comportamentos, os quais precisam ser compreendidos a luz da fé e com o auxílio da psicologia.

Assim como a religião tem mostrado caminhos e respostas as questões existenciais do homem, a psicologia como uma ciência, tem sido uma forte aliada do homem enquanto ser na busca de se auto-encontrar consigo mesmo e com o sagrado. Diante das transformações da sociedade nos seus diversos aspectos, a psicologia tem sido algo extremamente importante para a sociedade.

Sendo assim: “A integração em ambos os campos é necessária em virtude da ligação que há a religião e a cultura (José. C)”. A “cultura parte da religião” (idem).
No que tange as atividades pastorais, a religião está intimamente ligada a psicologia, muito embora não percebamos, pois alguns elementos se assemelham, como: o próprio aconselhamento presente na vivência, na experiência mística da religião, o atendimento das confissões e o estabelecimento do diálogo.

Os aconselhamentos podem ser feitos à luz da pastoral, cuja característica está no atendimento às pessoas, o serviço, a orientação em consonância com a psicologia no que se refere a clínica.

Deste modo ambas trabalhando juntas resultam na “ajuda as profissões de ajuda”. Diante disso verifica-se o uso de meios, comportamentos e atitudes quase que idênticos, como: a atitude de ouvir, Compreender e, a partir daí orientar a pessoa para uma vida mais feliz, a auto-realização, na busca da própria liberdade, sendo que: “... A liberdade de ser a própria pessoa é uma liberdade cheia de responsabilidade, e, um indivíduo procura atingi-la com precaução, com receio e, no início, quase sem confiança nenhuma” (Carl r. Rogers – tornar-se pessoa).

Portanto é preciso, na dimensão espiritual que a pessoa viva em harmonia, aos poucos trabalhe alguns comportamentos que a impedem de viver melhor a sua religião, a sua manifestação de fé, a sua vida de oração, de se auto-identificar como pessoa necessitada de uma força maior que dê sentido a vida
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FONTE
 
ar.com.br/texto/colunas/alcides/07.htm
 
 
Religião e Psicologia
Seminarista da Diocese de Santarém-Pará.
Estudante de Teologia
Formação em Filosofia e Ciências da Religião.
E-mail: alvess07@yahoo.com.br
 


 

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