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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

OS ADOLESCENTES E OS LIMITES


Jovens
imitar é ensinar que todos temos direitos, sim, mas deveres também. Limitar é mostrar que o outro também deve ser considerado quando nos decidimos a agir, que nunca devemos pensar apenas em nós mesmos, mas sim compreender que vivemos em grupo, ou seja, convivemos.

Antes de tudo, é preparar nossos filhos para o exercício da cidadania. É esta, sem dúvida, uma parte importante do trabalho educacional da família. Estabelecer limites é dar responsabilidade, o que implica em tornar nossos filhos, mais cedo, adultos responsáveis.

NOSSA REALIDADE

Quanto mais hostil for o meio, ou seja, quanto pior estiverem as coisas na sociedade, mais nós, os pais, devemos compreender e introjetar a importância do nosso papel, em especial, o PESO do nosso exemplo e dos nossos ensinamentos. Mais que temer a influência do meio, devemos continuamente analisá-lo com nossos filhos, para que eles tenham condições de se defenderem de influências indesejadas.

Se vivemos numa sociedade em que muitas pessoas acham que podem tudo devido à impunidade existente, isto não é motivo para que ensinemos nossos filhos a serem desonestos. Pelo contrário, é desvelando essa realidade injusta e analisando o que está ocorrendo que poderemos instrumentalizá-los a adotarem uma postura combativa e de luta contra as injustiças.

“Entregando os pontos” estaremos apenas dando razão à desonestidade e à falta de caráter. Afinal, qual o nosso objetivo ao educarmos nossos filhos? Formar um cidadão respeitado, justo, honesto ou criar um arremedo de ser humano, alguém que só pensa em “se dar bem”, independente da forma, já que existe tanta coisa errada por aí?

ORIGEM DA AGRESSIVIDADE

A agressividade não é inerente à adolescência, como muitos pensam. O que caracteriza esta faixa etária do ponto de vista do crescimento intelectual e afetivo é, entre outras coisas:

A) antagonismo: é a capacidade incansável e inesgotável de o jovem se opor, contestar e colocar-se contra tudo ou quase tudo que pessoas revestidas de algum grau de autoridade lhe apresentam, em especial se essas pessoas forem o pai e a mãe.

B) instabilidade emocional: as grandes mudanças físicas, intelectuais, emocionais e sociais que ocorrem na adolescência podem influenciar o humor, levando a fortes e contraditórios sentimentos, alternando alegria, euforia, tristeza e melancolia, mau humor ou mutismo.

C) inquietação: nesta fase do desenvolvimento, o jovem percebe, intui e vivencia a chegada da idade adulta, que ele deseja e teme ao mesmo tempo: deseja pelo tanto de liberdade e independência que sonha conquistar; teme pelo que pressente que irá assumir, em termos de responsabilidades, abandonando uma etapa na qual o prazer é a tônica e as obrigações ainda são poucas.

TOLERAR?

Nada justifica, entretanto, que, por conta do que foi exposto, o jovem passe dos limites de uma convivência sadia para agressões graves. O que é compreensível e aceitável é surgirem atitudes de irritabilidade, mutismo, depressão leve, impaciência, espírito de contradição, teimosia, resistência passiva etc., nunca violência e desrespeito. É muito bom quando os pais compreendem o que o adolescente está passando e deixam passar, sem revidar, algumas das atitudes citadas, não levando tudo a ferro e fogo, a fim de favorecer a independência do filho.

Afinal, a maior parte dessas atitudes representa apenas a insegurança característica da idade e o desejo de crescimento. Entendendo o que se passa, é mais fácil tolerarem algumas atitudes de auto-afirmação dos filhos. Nunca, porém, os pais devem permitir que as coisas cheguem ao ponto de gritos, zombarias, agressões físicas, verbais ou morais. Se isto acontecer, provavelmente será porque não foram estabelecidos, de forma clara, os limites do que é aceitável e do que não é.

PRESSUPOSTOS PARA EDUCAR

Pais bem orientados e equilibrados agem com os filhos adolescentes apoiados em um tripé básico:
A) empatia: para isso é necessário saber ouvir, sem preconceitos, deixar o coração livre e desimpedido para “sentir com” e, principalmente, dar mostras de compreensão do sentimento do outro.

B) diálogo: depois de ouvi-lo colocar suas dúvidas e problemas, você parte para a análise conjunta da situação e a busca de soluções possíveis, de preferência orientando, sugerindo, mas deixando, sempre que possível, a decisão final a cargo do jovem.

C) estabelecendo limites: ter empatia e dialogar não impede nem impossibilita que, quando necessário, você estabeleça limites, com base na sua autoridade e no dever de zelar pela segurança dos filhos. Isto quer dizer que, muitas vezes, por mais que tente, você não conseguirá convencer seu filho de alguma coisa que considera fundamental e, então, se torna necessário estabelecer alguma regra ou proibir alguma coisa.

QUANDO AGIR

A agressividade deve ser combatida toda vez que superar os limites da educação, da polidez, da civilidade. E também sempre que percebermos que nosso filho está agindo, falando, se comportando, enfim, de forma que possa colocar em risco sua segurança, seu futuro. Mesmo quando não se trabalhou os limites na infância, é possível reverter a situação. É mais difícil, mas não impossível. O fato de os pais perceberem que perderam tempo, deixando de aproveitar a infância para o estabelecimento dos limites mínimos, o que determina uma convivência baseada no respeito e na igualdade de direitos e deveres, já os coloca um passo adiante na resolução do problema.

ANTES, O EXEMPLO

O jovem pode também estar gritando, agredindo, para ser ouvido, como se fosse um pedido de socorro, num meio desfavorável. A omissão, a indiferença ou a falta de amor e o desrespeito são outros determinantes de atitudes agressivas. De fato, não existem apenas os pais equilibrados, amorosos e justos. São muitos os que agridem física e moralmente os filhos. A falta de compreensão ou ainda a omissão e a indiferença são os elementos que mais levam à agressividade.

A regra básica para qualquer relacionamento, seja entre pais e filhos, marido e mulher, irmãos ou amigos é:

- para sermos respeitados, precisamos respeitar. Então, se só falamos com nossos filhos aos berros, enfadados ou sendo muito críticos, provavelmente receberemos em troca um tratamento pelo menos semelhante. Sejamos adultos, mostremos equilíbrio, revelemos sempre o nosso amor e carinho, sejamos justos e equânimes, mas tracemos limites claros, objetivos e adequados e, por fim, estejamos sempre disponíveis para nossos filhos. Assim diminuise muito a agressividade e encurta-se o caminho para a maturidade.

Fonte:http://www.pime.org.br/missaojovem/mjjovenslimites.htm


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1. O que você mais gostou no texto: "Os adolescentes e os  limites?

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14 comentários:

Anônimo disse...

1- Eu gostei da parte de quando nos podemos agir nessas situações onde normalmente os pais entram em desespero ou em panico com essas ocorrências.
2- Essas regras básicas são oque nossos pais dizem para nós todos os dias e ainda tratam muito da parte do respeito ao próximo e ao outro que está presente em nossa vida.
Gostei muito do texto pois fala exatamente do que nós estamos passando no nosso dia-a-dia.

Anônimo disse...

Céu fui eu Thaina Barretta Peinado que postou o texto acima!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

1) o que eu mais gostei do texto foi que mostra que os adolescentes tem que ter limites , mais também tem que ser compreendido pelos pais. O ponto de vista do texto é que os pais tem que entender os filhos, mais os filhos também tem que entender os pais, pois isso ajudará no futuro, dando limites aos filhos, pois os pais querem só o bem dos filhos. Não adianta os filhos tratarem os pais com agressividade porque não vão levar a nada, os filhos tem que transmitir confiança e responsabilidade , assim tem mais liberdade. Na adolescência é normal ter discussões contando que não saia do controle. O texto mostra como educar nossos filhos para o futuro e se dar bem com as pessoas.
Giovanna R. Cesarini n°5 e Lana Ribeiro n° 10 - 7° ano

Anônimo disse...

1- Eu gostei da parte de quando nos podemos agir nessas situações onde normalmente os pais entram em desespero ou em panico com essas ocorrências.
2- Essas regras básicas são oque nossos pais dizem para nós todos os dias e ainda tratam muito da parte do respeito ao próximo e ao outro que está presente em nossa vida.
Gostei muito do texto pois fala exatamente do que nós estamos passando no nosso dia-a-dia.
Céu fui eu Thaina Barretta Peinado do 7° ano!!!

Anônimo disse...

1)Eu achei o o texto bem interessante...Como quando se fala sobre a comunicação com os pais como eles tem que nos analisar nos ensinar cumprir o papel deles porque pode uma hora chagar uma má influencia e nós não vamos saber nos defender.
2)"Entender sempre oque está acontecendo com seu filho,porque assim ele pode sentir confiança e contar tudo a você."

Naomy N. Campos 7ºano

Anônimo disse...

gostei muito desse texto acho que ele me descreve e acho muito que uma relacao tem que ter a base da conversa e nao da agressao fisica quero muito melhorar pois ainda estou muito parecido com esse texto armando 7 ano

Anônimo disse...

2) Eu achei muito bom , pois todo relacionamento precisa ter respeito e carinho, assim a relação fica melhor e mais fácil de lidar , acho também que faltou uma simples questão que é a base da conversa antes de qualquer atitude , exemplo: antes de chegar criticando procure conversar e tentar resolver o acontecimento
Lana Ribeiro n 10º e Giovanna Cesarini n 5°- 7° ano

Anônimo disse...

eu gostei muito desse texto, principalmente na parte da agressivida porque eu acho que se a crianca vive em um ambiente agressivo ela vai ser agressiva e se ela vve em um ambiente tranquiloo ela vai ser tranquilo, ou seja as criancas tem que ser tratadas com carinho, respeito e dedicação e principalmente com muita calma

João Azevedo 7°ano

Anônimo disse...

w vv

Anônimo disse...

1. O que você mais gostou no texto: "Os adolescentes e os limites?

2.O que você achou das regras básicas para qualquer relacionamento? Acrescente mais uma regra para enriquecer este item.

Gostei do texto pois relata que adolescentes tem limites... que os pais vamos dizer devem ´´brecar´´ os adolescentes acabam sendo agrassivos... acho que é devido a influencia de adultos.Os adolescentes devem se coincientizar que todas as coisas que fazem podem acabar prejudicando os no futuro... como drogas,e muitas outras coisas. Os adolescentes acabam sendo rebeldes,até com familiares,essa fase é uma fase muito dificil porque as vezes é até dificil brecar os adolescentes nessa fase,eles acabam pensando que ja sabem tudo que fazem e que podem fazer o que quiser.. mais existem leis também. Acho que alguns pais deviam ser mais rigorosos com os filhos para que no futuro sejam boas pessoas e não estraguem sua propria adolescencia,pois temos limites e não podemos passar deles.

Rodrigo Cortizo 7 ano

Anônimo disse...

1- Eu gostei da parte em que orienta os pais sobre dialogar com os jovens, para que eles possam se informar direito sobre diferentes assuntos. Também sobre a parte de esclarecer limites porque a liberdade tem limite.

2- Acho que essas regras DEVEM ser estabelecidas e cumpridas.
Fernanda Gil n°4
Camilla Duarte n°3 7°ano

Anônimo disse...

Eu achei muito bom esse texto , são para aqueles pais de primeira viajem,
pois respeito é em primeiro lugar em nossas vidas , achei legal a parte da agressão , acho que hoje os jovens estão muito mais violentos ''Hostis'' com as pessoas , e que também entra uma regra bem básica , que é conversar com calma sem sair gritando ou criticando seu filho.

Gabriel Magalhães 7° Ano

Anônimo disse...

1- eu gostei muito da parte em que para haver respeito devemos ser respeitados , pois essa fase para nós adolescentes é muito dificil ha conflitos de emoções, somos pressionados para sermos perfeitos, professores mandam muitas lições de casa, pais exigem notas altas e nós nisso queremos apenas viver intensamente essa fase que nunca mais voltara, mas devemos antes fazer as obrigações que nos estabelecem. A base de todos os relacionamentos é o respeito e para haver isso tem que haver dialogos e acima de tudo reconhecer os limites que os pais nos estabelecem pois sabem que a vida nos dara muitos desafios e se não convivermos com esse limite não saberemos como nos portar nessas situações.
2- Eu achei a regra MUITO importante, a maior regra de todas, eu acho que outra regra que Deus estabeleceu e tem de ser lembrada sempre e por todos : Honrar pai e mãe.
Giullia Chechia Mazza - n°6 - 7° ano

Anônimo disse...

1. O que você mais gostou no texto

2.O que você achou das regras básicas para qualquer relacionamento? Acrescente mais uma regra para enriquecer este item.

1-o que eu mais gostei foi a instabilidade emocional porque altera os
sentimentos