ESCOLA: ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Amarildo Vieira de Souza *
Acredito que nunca se pronunciou tanto a palavra cidadania como nos últimos tempos. Até parece aqueles chavões que volta e meia surgem, fazem sucesso ou não, e somem com a mesma rapidez com que surgiram. No entanto, tem-se a impressão de que a intenção e a dimensão que acompanham essa palavra são grandes demais. E isso não é difícil de se perceber. Quando lemos jornais e revistas, encontramos, sem muito esforço, alusões a esse tema. A televisão e o rádio, em suas programações, criam até espaços especiais para tratar do assunto. Lógico que não citarei os sindicatos, as ONGs (Organizações Não-Governamentais), as associações diversas e as instituições religiosas.
O objetivo deste artigo é atentar para a novidade: escola e cidadania. A novidade não é do ponto de vista da teoria, mas do ponto de vista da prática. Por muito tempo se refletiu, dentro da escola, sobre cidadania. E agora, num ato de coragem, ousadia e compromisso social, a escola vem tentando, e com relativo sucesso, fazer acontecer a cidadania. Claro que hoje há possibilidades pedagógicas e curriculares que facilitam e motivam. Vale a pena ressaltar que os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) são, para a escola a grande ferramenta que possibilita, com o uso adequado dos temas transversais, romper os limites dos muros da escola, na busca de oferecer ao educando e ao professor (inclua-se muitas vezes os pais) a prática da teoria.
Assim a escola fica mais próxima da realidade. Em consequência, podemos e devemos fazer levantamento de realidades. Ao obtermos o resultado, não resta outra alternativa senão criarmos projetos que envolvam todos da comunidade educativa, para então encurtarmos as possíveis distâncias.
Há, no momento histórico que estamos vivendo, um interesse grande, por parte de muitos educandos e professores, de participação em projetos sociais. É neste momento que a escola, organizada, pode fazer acontecer o grande resgate da cidadania.
Temos hoje muitos órgãos, associações, instituições e centros comunitários atendendo crianças, jovens, adultos e idosos. No entanto, não podemos dizer que com isso a cidadania desses atendidos é real. E a escola pode e deve se fazer presente contribuindo para que, na promoção de cada indivíduo, o sentido pleno da cidadania se estabeleça.
Quem ganha e quem perde?
Não resta a menor dúvida: todos ganham. A escola por ser fiel ao seu papel; o educando por adquirir autonomia e senso crítico, responsabilidade e organização; e a comunidade por se sentir mais integrada.
Ganham os pais, ao perceberem os filhos envolvidos com projetos que os tornam mais humanos e com possibilidades de adotarem novos valores para a sua vida. E quem sabe, pais participando de projetos juntamente com os filhos.
Ganham, ainda, os professores, pois agora o conhecimento, que antes se transformava, quase todo, em pó (de giz), tem significado especial para continuidade do serviço à cidadania.
Cada um que já fez tal experiência pode acrescentar a essa lista os benefícios advindos da decisão de tornar a escola uma possibilidade ímpar na vida dos educandos.
Resta dizer quem perde. Se pegarmos ações isoladas, é quase imperceptível, mas quando somamos… Perde a miséria, a monotonia, o comodismo, o analfabetismo, a falta de oportunidades…
O que podemos fazer
Dentro da escola
Grêmio estudantil: Grupo representativo dos alunos e por eles eleito, que tem a função de promover ações culturais e de solidariedade. São constituídas chapas que apresentam para todos os alunos suas propostas e se submetem a uma eleição. A novidade nesse trabalho é que as chapas de grande destaque buscam um maior envolvimento com as causas sociais e com as atividades que desenvolvem o senso de cidadania.
Formação para a cidadania: Muitas vezes queremos, enquanto professores, fazer atividades fora da escola e esquecemos de dentro. Têm escolas que programam, com os professores, aulas ou encontros de formação para seus funcionários. Isto se dá na orientação sobre o uso indevido de drogas e sobre sexualidade, na formação política e espiritual etc. Um funcionário bem instruído é um educador e um cidadão a mais.
• Preparação pré-vestibular: Os alunos de escolas públicas procuram cursos que os ajudem a competir num vestibular. Esta atividade é uma boa oportunidade para os professores da própria escola se assumir como voluntários e contribuir assim com aqueles que não têm condições de pagar um cursinho. Esta experiência tem dado bons frutos e crescido muito.
Reciclagem: Muitas escolas se despertaram para a educação ambiental. É incrível como o resultado desses projetos ajuda na fixação do conteúdo de diversas disciplinas. O interessante é que os projetos incluem não só os alunos e professores, como também os pais. Tudo é questão de organização, antes, porém, de vontade. Se a escola conseguir elaborar um bom projeto, poderá coletar dados importantes até mesmo para uma reeducação alimentar.
É um projeto que vai longe...
Fora da escola
Visitações: Desde as séries iniciais, é importante que se façam estudos do meio no qual estão inseridos a escola e os alunos, levantamentos de locais ou instituições onde se possa apresentar a nossa necessidade de ajudar o outro a exercer a cidadania. Visitar, por exemplo, o Projeto SOS Mata Atlântica ou outro projeto de preservação da própria região deve despertar o compromisso, não apenas com um relatório, mas com a causa da preservação da natureza. A visitação a uma creche pode, de forma habilidosa, gerar o compromisso de um gesto concreto com a cidadania daquelas crianças que lá estão.
Engajamento: Muitos alunos do ensino médio não querem mais fazer visitas esporádicas, pois dizem já ter idade, que “são grandes”. Esse é um grande passo que não podemos desmotivar. Outro dia ouvi esta afirmação de uma aluna: “Eu faço trabalho voluntário porque acho que posso ajudar outras pessoas a se sentirem bem”. Quando perguntei, como havia conhecido aquela instituição, disse-me que foi por intermédio de uma amiga mais velha. Assim, nasceu a idéia de convidar alunos que demonstram algum interesse específico, seja para o trabalho com menores, grupos de alfabetização, moradores de rua, deficientes visuais etc. Desse modo, a possibilidade de engajamento é bem maior. E com a vantagem de ver aquele que já não é mais aluno continuar o trabalho.
Cada passo precisa ser pensado
Talvez um bom início para a escola que queira ser uma escola cidadã seja:
1. Contemplar em seu Projeto Educativo a vontade, a intenção de ser escola cidadã.
Com isso, estou dizendo que ações isoladas, de uma ou outra área (ou grupo), talvez não tenham força de mobilização para iniciar, realizar e dar autonomia ao projeto. A direção, orientadores, professores, grêmio e associação de pais e mestres, enfim, todos devem ter claro o papel de cada um.
2. Conhecer a realidade à sua volta e apresentá-la à comunidade educativa.
Fazer um levantamento, nas imediações, dos principais locais onde é possível desenvolver um trabalho protagonizado pelos educandos, isto é muito importante.
3. Propor a essa mesma comunidade desafios que comecem na sala de aula e continuem em locais escolhidos (creches, asilos etc.).
O ciclo do ensino-aprendizagem pode começar na sala de aula, aprendendo pela experiência de outros, ir para campo e fazer a própria experiência, voltar para sala e sintetizar a experiência que foi passada com a que foi vivida e agora apreendida. Com isso, o educando redimensiona conceitos e posturas, estando mais preparado para conviver. É bom lembrar dos quatro pilares da educação para o século 21, segundo o político francês Jacques Delors, em que é preciso: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.
4. Dispor professores que orientem grupos de educandos nos projetos propostos.
É indispensável, se a escola acredita mesmo no trabalho, que este seja muito bem orientado. Para isso, é necessário ter educadores (a etimologia da palavra nos ajuda a entender o por quê), com experiência e vontade, à frente de cada projeto.
Toda escola conhece a sua realidade, sabe perfeitamente as condições que têm para tocar um projeto que a caracterize como escola cidadã. Não se pode, no entanto, parar numa etapa em que o projeto se caracterize apenas por ser assistencialista, e com isso deixe de ser alimentado pela utopia.
Aonde isso pode levar?
O trabalho desenvolvido fora da escola traz para dentro da mesma uma riqueza enorme de informações. Isto faz com que professores e alunos redescubram o valor da interdisciplinaridade. Muitas vezes, sugere uma revisão no Projeto Educativo. Aponta para a necessidade de construção de um novo espaço de aprendizagem, com isso, novos métodos. Tudo, do ponto de vista do processo do tempo escolar do educando.
O mais importante vem agora: Como é gratificante ver na escola um antigo aluno, que continua o trabalho de ser um agente de cidadania em outros locais, agora mais ligado à sua formação profissional. Muitas vezes, com outros amigos que ele conseguiu convencer pelo entusiasmo adquirido nas experiências que foram oportunizadas por uma escola que quis ser cidadã.
Se quisermos um mundo melhor, temos de capacitar a todos, para que sintam no que ele não está bom. Não bastam somente palavras, conselhos, indicação de leituras, estudo sobre pessoas que foram ou são exemplos. É preciso mais. É preciso que a cidadania do outro seja preocupação de cada um(a). A cidadania é pessoal, intransferível, ninguém terá mais se o outro tiver menos. Ousaria dizer que temos de acreditar que todos a tenham, porém, nem todos podem exercitá-la. É justamente nesse ponto que a escola cidadã faz a diferença, pois oportuniza experiências que marcarão vidas e passarão para a História, como contribuição na construção da nova sociedade, que quer ser mais justa e fraterna.
*Formado em Pedagogia, especializado em Ensino Religioso. Professor de Ensino Religioso no ensino fundamental e médio nos Colégios Pio XII e Santana. Coordenador do curso de pós-graduação em Ensino Religioso da Unisal (Universidade Salesiana), Pio XI, em São Paulo (SP).
O objetivo deste artigo é atentar para a novidade: escola e cidadania. A novidade não é do ponto de vista da teoria, mas do ponto de vista da prática. Por muito tempo se refletiu, dentro da escola, sobre cidadania. E agora, num ato de coragem, ousadia e compromisso social, a escola vem tentando, e com relativo sucesso, fazer acontecer a cidadania. Claro que hoje há possibilidades pedagógicas e curriculares que facilitam e motivam. Vale a pena ressaltar que os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) são, para a escola a grande ferramenta que possibilita, com o uso adequado dos temas transversais, romper os limites dos muros da escola, na busca de oferecer ao educando e ao professor (inclua-se muitas vezes os pais) a prática da teoria.
Assim a escola fica mais próxima da realidade. Em consequência, podemos e devemos fazer levantamento de realidades. Ao obtermos o resultado, não resta outra alternativa senão criarmos projetos que envolvam todos da comunidade educativa, para então encurtarmos as possíveis distâncias.
Há, no momento histórico que estamos vivendo, um interesse grande, por parte de muitos educandos e professores, de participação em projetos sociais. É neste momento que a escola, organizada, pode fazer acontecer o grande resgate da cidadania.
Temos hoje muitos órgãos, associações, instituições e centros comunitários atendendo crianças, jovens, adultos e idosos. No entanto, não podemos dizer que com isso a cidadania desses atendidos é real. E a escola pode e deve se fazer presente contribuindo para que, na promoção de cada indivíduo, o sentido pleno da cidadania se estabeleça.
Quem ganha e quem perde?
Não resta a menor dúvida: todos ganham. A escola por ser fiel ao seu papel; o educando por adquirir autonomia e senso crítico, responsabilidade e organização; e a comunidade por se sentir mais integrada.
Ganham os pais, ao perceberem os filhos envolvidos com projetos que os tornam mais humanos e com possibilidades de adotarem novos valores para a sua vida. E quem sabe, pais participando de projetos juntamente com os filhos.
Ganham, ainda, os professores, pois agora o conhecimento, que antes se transformava, quase todo, em pó (de giz), tem significado especial para continuidade do serviço à cidadania.
Cada um que já fez tal experiência pode acrescentar a essa lista os benefícios advindos da decisão de tornar a escola uma possibilidade ímpar na vida dos educandos.
Resta dizer quem perde. Se pegarmos ações isoladas, é quase imperceptível, mas quando somamos… Perde a miséria, a monotonia, o comodismo, o analfabetismo, a falta de oportunidades…
O que podemos fazer
Dentro da escola
Grêmio estudantil: Grupo representativo dos alunos e por eles eleito, que tem a função de promover ações culturais e de solidariedade. São constituídas chapas que apresentam para todos os alunos suas propostas e se submetem a uma eleição. A novidade nesse trabalho é que as chapas de grande destaque buscam um maior envolvimento com as causas sociais e com as atividades que desenvolvem o senso de cidadania.
Formação para a cidadania: Muitas vezes queremos, enquanto professores, fazer atividades fora da escola e esquecemos de dentro. Têm escolas que programam, com os professores, aulas ou encontros de formação para seus funcionários. Isto se dá na orientação sobre o uso indevido de drogas e sobre sexualidade, na formação política e espiritual etc. Um funcionário bem instruído é um educador e um cidadão a mais.
• Preparação pré-vestibular: Os alunos de escolas públicas procuram cursos que os ajudem a competir num vestibular. Esta atividade é uma boa oportunidade para os professores da própria escola se assumir como voluntários e contribuir assim com aqueles que não têm condições de pagar um cursinho. Esta experiência tem dado bons frutos e crescido muito.
Reciclagem: Muitas escolas se despertaram para a educação ambiental. É incrível como o resultado desses projetos ajuda na fixação do conteúdo de diversas disciplinas. O interessante é que os projetos incluem não só os alunos e professores, como também os pais. Tudo é questão de organização, antes, porém, de vontade. Se a escola conseguir elaborar um bom projeto, poderá coletar dados importantes até mesmo para uma reeducação alimentar.
É um projeto que vai longe...
Fora da escola
Visitações: Desde as séries iniciais, é importante que se façam estudos do meio no qual estão inseridos a escola e os alunos, levantamentos de locais ou instituições onde se possa apresentar a nossa necessidade de ajudar o outro a exercer a cidadania. Visitar, por exemplo, o Projeto SOS Mata Atlântica ou outro projeto de preservação da própria região deve despertar o compromisso, não apenas com um relatório, mas com a causa da preservação da natureza. A visitação a uma creche pode, de forma habilidosa, gerar o compromisso de um gesto concreto com a cidadania daquelas crianças que lá estão.
Engajamento: Muitos alunos do ensino médio não querem mais fazer visitas esporádicas, pois dizem já ter idade, que “são grandes”. Esse é um grande passo que não podemos desmotivar. Outro dia ouvi esta afirmação de uma aluna: “Eu faço trabalho voluntário porque acho que posso ajudar outras pessoas a se sentirem bem”. Quando perguntei, como havia conhecido aquela instituição, disse-me que foi por intermédio de uma amiga mais velha. Assim, nasceu a idéia de convidar alunos que demonstram algum interesse específico, seja para o trabalho com menores, grupos de alfabetização, moradores de rua, deficientes visuais etc. Desse modo, a possibilidade de engajamento é bem maior. E com a vantagem de ver aquele que já não é mais aluno continuar o trabalho.
Cada passo precisa ser pensado
Talvez um bom início para a escola que queira ser uma escola cidadã seja:
1. Contemplar em seu Projeto Educativo a vontade, a intenção de ser escola cidadã.
Com isso, estou dizendo que ações isoladas, de uma ou outra área (ou grupo), talvez não tenham força de mobilização para iniciar, realizar e dar autonomia ao projeto. A direção, orientadores, professores, grêmio e associação de pais e mestres, enfim, todos devem ter claro o papel de cada um.
2. Conhecer a realidade à sua volta e apresentá-la à comunidade educativa.
Fazer um levantamento, nas imediações, dos principais locais onde é possível desenvolver um trabalho protagonizado pelos educandos, isto é muito importante.
3. Propor a essa mesma comunidade desafios que comecem na sala de aula e continuem em locais escolhidos (creches, asilos etc.).
O ciclo do ensino-aprendizagem pode começar na sala de aula, aprendendo pela experiência de outros, ir para campo e fazer a própria experiência, voltar para sala e sintetizar a experiência que foi passada com a que foi vivida e agora apreendida. Com isso, o educando redimensiona conceitos e posturas, estando mais preparado para conviver. É bom lembrar dos quatro pilares da educação para o século 21, segundo o político francês Jacques Delors, em que é preciso: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.
4. Dispor professores que orientem grupos de educandos nos projetos propostos.
É indispensável, se a escola acredita mesmo no trabalho, que este seja muito bem orientado. Para isso, é necessário ter educadores (a etimologia da palavra nos ajuda a entender o por quê), com experiência e vontade, à frente de cada projeto.
Toda escola conhece a sua realidade, sabe perfeitamente as condições que têm para tocar um projeto que a caracterize como escola cidadã. Não se pode, no entanto, parar numa etapa em que o projeto se caracterize apenas por ser assistencialista, e com isso deixe de ser alimentado pela utopia.
Aonde isso pode levar?
O trabalho desenvolvido fora da escola traz para dentro da mesma uma riqueza enorme de informações. Isto faz com que professores e alunos redescubram o valor da interdisciplinaridade. Muitas vezes, sugere uma revisão no Projeto Educativo. Aponta para a necessidade de construção de um novo espaço de aprendizagem, com isso, novos métodos. Tudo, do ponto de vista do processo do tempo escolar do educando.
O mais importante vem agora: Como é gratificante ver na escola um antigo aluno, que continua o trabalho de ser um agente de cidadania em outros locais, agora mais ligado à sua formação profissional. Muitas vezes, com outros amigos que ele conseguiu convencer pelo entusiasmo adquirido nas experiências que foram oportunizadas por uma escola que quis ser cidadã.
Se quisermos um mundo melhor, temos de capacitar a todos, para que sintam no que ele não está bom. Não bastam somente palavras, conselhos, indicação de leituras, estudo sobre pessoas que foram ou são exemplos. É preciso mais. É preciso que a cidadania do outro seja preocupação de cada um(a). A cidadania é pessoal, intransferível, ninguém terá mais se o outro tiver menos. Ousaria dizer que temos de acreditar que todos a tenham, porém, nem todos podem exercitá-la. É justamente nesse ponto que a escola cidadã faz a diferença, pois oportuniza experiências que marcarão vidas e passarão para a História, como contribuição na construção da nova sociedade, que quer ser mais justa e fraterna.
*Formado em Pedagogia, especializado em Ensino Religioso. Professor de Ensino Religioso no ensino fundamental e médio nos Colégios Pio XII e Santana. Coordenador do curso de pós-graduação em Ensino Religioso da Unisal (Universidade Salesiana), Pio XI, em São Paulo (SP).
Fonte - http://www.paulinas.org.br/dialogo/?system=paginas&action=read&id=5404
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