Veteranos dão dicas aos marinheiros de primeira Jornada
Por Fabiano Fachini em 23/07/2013
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi iniciada na década de 80 e, de lá pra cá, os jovens que acompanham o evento ganharam experiência para lidar com os desafios de se estar em um país estrangeiro pela primeira vez. Pela orla de Copacabana foi possível conversar na tarde desta segunda-feira, 22, com vários veteranos de outras jornadas que partilharam umas dicas para a peregrinação.
A cubana Zoila Murgado, 34, mora em Miami, Estados Unidos, e já participou de três edições: em 1997 em Paris, França; em 2000 em Roma, Itália; e em 2002 em Toronto, Canadá. Ela sugere que os peregrinos usem os transportes públicos apenas para longas distâncias. “Caminhando você encontra outros peregrinos, há mais intercâmbio cultural. Mas não vale sair sem a mochila e a camiseta, pois elas nos identificam e já abrem espaço para o início de conversa, e mesmo que não falem a mesma língua, a fé nos une”.
Zoila fala também sobre a importância de se participar da Via Sacra. “Não percam, pois é a essência do cristão, é preciso carregar a cruz com Jesus.” Ela está na cidade com outro conterrâneo, Alan Blanco, 36, que alerta para a importância de se beber muita água e tirar muitas fotografias. “Água para a saúde, fotos para as lembranças eternas”, afirma ele, que já participou da Jornada no Canadá, em 2005 em Colônia, Alemanha, em 2008 em Sidney, Austrália, e em 2011 em Madri, Espanha.
Natural da República Dominicana, Guilherme Diaz, 39, acredita que para conciliar o turismo à intensa programação da JMJ é preciso se programar. “Já defina aonde quer ir e aproveite os intervalos na programação, pois o tempo é curto”, disse. Os três amigos são da Arquidiocese de Miami e estão no Rio de Janeiro pela primeira vez.
Clima
Em relação à adaptação ao clima diferente e às altas temperaturas, o canadense Gerry Dafour, 32, acredita que o principal é confiar em Deus e na organização do evento. “Há muitas provações e dificuldades, mas basta ter calma, rezar e seguir as instruções. Se chover, ou se fizer sol, a JMJ e seu encontro com Deus acontece do mesmo jeito,” disse ele, que acompanha um grupo de outros cinco conterrâneos na JMJ Rio2013 e participou da Jornada em Madri e Toronto.
Andar sempre em grupo para não se perder, vestido com as camisetas do evento e crachás, e aprender já no primeiro dia os pontos de referência para chegar ao seu alojamento são as principais dicas da argentina Ronima Carro, 30. “Leve sempre água consigo, e também guarda-chuvas, jaqueta e um short, pois se fizer calor, por que não ir à praia no intervalo?”, responde, animada a argentina que já participou na JMJ em Toronto.
Troca
Uma tradição da JMJ está nas trocas de bandeiras, botons e demais artigos produzidos com as cores das bandeiras de cada país, entre os peregrinos. O estudante Dárcio Montenegro, de Manaus, AM, é enfático. “É bom trazer artigos típicos, pois tudo é uma grande novidade”. Para alguns veteranos como a argentina Maria Beatriz, 31, não é preciso comprar nada para se fazer a troca, que segundo ela chega até aos artigos pessoais. “ Vale tudo, desde que se volte pra casa com muitas coisas diferentes de todos os países; nem que seja um par de meias”, disse.
Os irmãos Eduardo e Natalia Armas, de Santa Fé, Argentina, acreditam que o principal é estar com bons calçados nos pés, um chapéu para se cobrir do sol e tomar muita água nos eventos públicos. Eles alertam que, mesmo tendo direito às refeições pelo kit peregrino, é bom comprar sempre frutas e pequenos lanches para levar na mochila. “Em Madri, assim como no Rio, tudo é muito distante, então, entre uma caminhada e outra, uma pausa para o lanche vai bem”, disse ele.
Transporte
A alemã Mechthild Herternkamp, 31, está na sua quinta JMJ. Segundo ela, o peregrino não pode ter vergonha de perguntar sempre antes de pegar os meios de transporte, pois com as variadas opções, e o tempo curto, não é estratégico perder tempo pegando o transporte errado. “Gosto de participar de todas as atividades, então me disciplino pra saber exatamente a que horas devo sair e como faço para ir até lá”, afirma ela.
O professor de história Bruno Sergio Lima, 21, de Itajaí, SC, disse acreditar que o peregrino deve ter disposição para ir a todos os eventos, pois muitas atividades acontecem simultaneamente então é preciso se organizar e se preparar não só na parte física e logística, mas também espiritualmente.
“É preciso coragem para falar com o coração, pois enfrentamos a diferença de idiomas, culturas e o essencial é viver a fé que há em nós”. Segundo ele, é fundamental ainda viver o discurso de Papa Francisco, aproveitar e fazer amigos. “Hoje possuo amigos em Madri, quando participei da JMJ lá, me hospedei em casas de família, até hoje são meus pais espirituais, cuidam e zelam pelo meu bem estar. É preciso estar aberto a essa experiência”.
Fique ligado! As três dicas abaixo são unanimidade entre os veteranos da JMJ:
- Beber bastante água;
- Se alimentar sempre, não só nas refeições principais;
- Estar aberto para fazer amigos.
Fonte: JMJ Rio2013
A cubana Zoila Murgado, 34, mora em Miami, Estados Unidos, e já participou de três edições: em 1997 em Paris, França; em 2000 em Roma, Itália; e em 2002 em Toronto, Canadá. Ela sugere que os peregrinos usem os transportes públicos apenas para longas distâncias. “Caminhando você encontra outros peregrinos, há mais intercâmbio cultural. Mas não vale sair sem a mochila e a camiseta, pois elas nos identificam e já abrem espaço para o início de conversa, e mesmo que não falem a mesma língua, a fé nos une”.
Zoila fala também sobre a importância de se participar da Via Sacra. “Não percam, pois é a essência do cristão, é preciso carregar a cruz com Jesus.” Ela está na cidade com outro conterrâneo, Alan Blanco, 36, que alerta para a importância de se beber muita água e tirar muitas fotografias. “Água para a saúde, fotos para as lembranças eternas”, afirma ele, que já participou da Jornada no Canadá, em 2005 em Colônia, Alemanha, em 2008 em Sidney, Austrália, e em 2011 em Madri, Espanha.
Natural da República Dominicana, Guilherme Diaz, 39, acredita que para conciliar o turismo à intensa programação da JMJ é preciso se programar. “Já defina aonde quer ir e aproveite os intervalos na programação, pois o tempo é curto”, disse. Os três amigos são da Arquidiocese de Miami e estão no Rio de Janeiro pela primeira vez.
Clima
Em relação à adaptação ao clima diferente e às altas temperaturas, o canadense Gerry Dafour, 32, acredita que o principal é confiar em Deus e na organização do evento. “Há muitas provações e dificuldades, mas basta ter calma, rezar e seguir as instruções. Se chover, ou se fizer sol, a JMJ e seu encontro com Deus acontece do mesmo jeito,” disse ele, que acompanha um grupo de outros cinco conterrâneos na JMJ Rio2013 e participou da Jornada em Madri e Toronto.
Andar sempre em grupo para não se perder, vestido com as camisetas do evento e crachás, e aprender já no primeiro dia os pontos de referência para chegar ao seu alojamento são as principais dicas da argentina Ronima Carro, 30. “Leve sempre água consigo, e também guarda-chuvas, jaqueta e um short, pois se fizer calor, por que não ir à praia no intervalo?”, responde, animada a argentina que já participou na JMJ em Toronto.
Troca
Uma tradição da JMJ está nas trocas de bandeiras, botons e demais artigos produzidos com as cores das bandeiras de cada país, entre os peregrinos. O estudante Dárcio Montenegro, de Manaus, AM, é enfático. “É bom trazer artigos típicos, pois tudo é uma grande novidade”. Para alguns veteranos como a argentina Maria Beatriz, 31, não é preciso comprar nada para se fazer a troca, que segundo ela chega até aos artigos pessoais. “ Vale tudo, desde que se volte pra casa com muitas coisas diferentes de todos os países; nem que seja um par de meias”, disse.
Os irmãos Eduardo e Natalia Armas, de Santa Fé, Argentina, acreditam que o principal é estar com bons calçados nos pés, um chapéu para se cobrir do sol e tomar muita água nos eventos públicos. Eles alertam que, mesmo tendo direito às refeições pelo kit peregrino, é bom comprar sempre frutas e pequenos lanches para levar na mochila. “Em Madri, assim como no Rio, tudo é muito distante, então, entre uma caminhada e outra, uma pausa para o lanche vai bem”, disse ele.
Transporte
A alemã Mechthild Herternkamp, 31, está na sua quinta JMJ. Segundo ela, o peregrino não pode ter vergonha de perguntar sempre antes de pegar os meios de transporte, pois com as variadas opções, e o tempo curto, não é estratégico perder tempo pegando o transporte errado. “Gosto de participar de todas as atividades, então me disciplino pra saber exatamente a que horas devo sair e como faço para ir até lá”, afirma ela.
O professor de história Bruno Sergio Lima, 21, de Itajaí, SC, disse acreditar que o peregrino deve ter disposição para ir a todos os eventos, pois muitas atividades acontecem simultaneamente então é preciso se organizar e se preparar não só na parte física e logística, mas também espiritualmente.
“É preciso coragem para falar com o coração, pois enfrentamos a diferença de idiomas, culturas e o essencial é viver a fé que há em nós”. Segundo ele, é fundamental ainda viver o discurso de Papa Francisco, aproveitar e fazer amigos. “Hoje possuo amigos em Madri, quando participei da JMJ lá, me hospedei em casas de família, até hoje são meus pais espirituais, cuidam e zelam pelo meu bem estar. É preciso estar aberto a essa experiência”.
Fique ligado! As três dicas abaixo são unanimidade entre os veteranos da JMJ:
- Beber bastante água;
- Se alimentar sempre, não só nas refeições principais;
- Estar aberto para fazer amigos.
Fonte: JMJ Rio2013
Um comentário:
Realmente um belo dia para compartilhar com familiares e amigos, espero que eu possa compartilhar com meu amigo uma viagem no próximo ano espero que possamos obter um Aluguel temporada buenos aires para uma belo viagem.
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