Jovens
imitar é ensinar que todos temos direitos, sim, mas deveres também.
Limitar é mostrar que o outro também deve ser considerado quando nos decidimos a
agir, que nunca devemos pensar apenas em nós mesmos, mas sim compreender que
vivemos em grupo, ou seja, convivemos.
Antes de tudo, é preparar nossos filhos para o
exercício da cidadania. É esta, sem dúvida, uma parte importante do trabalho
educacional da família. Estabelecer limites é dar responsabilidade, o que
implica em tornar nossos filhos, mais cedo, adultos responsáveis.
NOSSA REALIDADE
Quanto mais hostil for o meio, ou seja, quanto pior estiverem
as coisas na sociedade, mais nós, os pais, devemos compreender e introjetar a
importância do nosso papel, em especial, o PESO do nosso exemplo e dos nossos
ensinamentos. Mais que temer a influência do meio, devemos continuamente
analisá-lo com nossos filhos, para que eles tenham condições de se defenderem de
influências indesejadas.
Se vivemos numa sociedade em que muitas
pessoas acham que podem tudo devido à impunidade existente, isto não é motivo
para que ensinemos nossos filhos a serem desonestos. Pelo contrário, é
desvelando essa realidade injusta e analisando o que está ocorrendo que
poderemos instrumentalizá-los a adotarem uma postura combativa e de luta contra
as injustiças.
“Entregando os pontos” estaremos apenas dando razão à
desonestidade e à falta de caráter. Afinal, qual o nosso objetivo ao educarmos
nossos filhos? Formar um cidadão respeitado, justo, honesto ou criar um arremedo
de ser humano, alguém que só pensa em “se dar bem”, independente da forma, já
que existe tanta coisa errada por aí?
ORIGEM DA AGRESSIVIDADE
A agressividade não é inerente à adolescência, como muitos
pensam. O que caracteriza esta faixa etária do ponto de vista do
crescimento intelectual e afetivo é, entre outras coisas:
A) antagonismo: é a capacidade incansável e
inesgotável de o jovem se opor, contestar e colocar-se contra tudo ou quase tudo
que pessoas revestidas de algum grau de autoridade lhe apresentam, em especial
se essas pessoas forem o pai e a mãe.
B) instabilidade emocional: as grandes
mudanças físicas, intelectuais, emocionais e sociais que ocorrem na adolescência
podem influenciar o humor, levando a fortes e contraditórios sentimentos,
alternando alegria, euforia, tristeza e melancolia, mau humor ou mutismo.
C) inquietação: nesta fase do desenvolvimento, o jovem
percebe, intui e vivencia a chegada da idade adulta, que ele deseja e teme ao
mesmo tempo: deseja pelo tanto de liberdade e independência que sonha
conquistar; teme pelo que pressente que irá assumir, em termos de
responsabilidades, abandonando uma etapa na qual o prazer é a tônica e as
obrigações ainda são poucas.
TOLERAR?
Nada justifica, entretanto, que, por conta do que foi exposto,
o jovem passe dos limites de uma convivência sadia para agressões graves. O que
é compreensível e aceitável é surgirem atitudes de irritabilidade, mutismo,
depressão leve, impaciência, espírito de contradição, teimosia, resistência
passiva etc., nunca violência e desrespeito. É muito bom quando os pais
compreendem o que o adolescente está passando e deixam passar, sem revidar,
algumas das atitudes citadas, não levando tudo a ferro e fogo, a fim de
favorecer a independência do filho.
Afinal, a maior parte dessas atitudes representa apenas a
insegurança característica da idade e o desejo de crescimento. Entendendo o que
se passa, é mais fácil tolerarem algumas atitudes de auto-afirmação dos filhos.
Nunca, porém, os pais devem permitir que as coisas cheguem ao ponto de gritos,
zombarias, agressões físicas, verbais ou morais. Se isto acontecer,
provavelmente será porque não foram estabelecidos, de forma clara, os limites do
que é aceitável e do que não é.
PRESSUPOSTOS PARA EDUCAR
Pais bem orientados e equilibrados agem com os filhos
adolescentes apoiados em um tripé básico:
A) empatia: para isso é necessário saber
ouvir, sem preconceitos, deixar o coração livre e desimpedido para “sentir com”
e, principalmente, dar mostras de compreensão do sentimento do outro.
B) diálogo:
depois de ouvi-lo colocar suas dúvidas e problemas, você parte para a análise
conjunta da situação e a busca de soluções possíveis, de preferência orientando,
sugerindo, mas deixando, sempre que possível, a decisão final a cargo do
jovem.
C) estabelecendo limites: ter empatia e
dialogar não impede nem impossibilita que, quando necessário, você estabeleça
limites, com base na sua autoridade e no dever de zelar pela segurança dos
filhos. Isto quer dizer que, muitas vezes, por mais que tente, você não
conseguirá convencer seu filho de alguma coisa que considera fundamental e,
então, se torna necessário estabelecer alguma regra ou proibir alguma coisa.
QUANDO AGIR
A agressividade deve ser combatida toda vez que superar os
limites da educação, da polidez, da civilidade. E também sempre que percebermos
que nosso filho está agindo, falando, se comportando, enfim, de forma que possa
colocar em risco sua segurança, seu futuro. Mesmo quando não se trabalhou os
limites na infância, é possível reverter a situação. É mais difícil, mas não
impossível. O fato de os pais perceberem que perderam tempo, deixando de
aproveitar a infância para o estabelecimento dos limites mínimos, o que
determina uma convivência baseada no respeito e na igualdade de direitos e
deveres, já os coloca um passo adiante na resolução do problema.
ANTES, O EXEMPLO
O jovem pode também estar gritando, agredindo, para ser ouvido,
como se fosse um pedido de socorro, num meio desfavorável. A omissão, a
indiferença ou a falta de amor e o desrespeito são outros determinantes de
atitudes agressivas. De fato, não existem apenas os pais equilibrados, amorosos
e justos. São muitos os que agridem física e moralmente os filhos. A falta de
compreensão ou ainda a omissão e a indiferença são os elementos que mais levam à
agressividade.
A regra básica para qualquer relacionamento, seja entre
pais e filhos, marido e mulher, irmãos ou amigos é:
- para sermos respeitados, precisamos
respeitar. Então, se só falamos com nossos filhos aos berros, enfadados ou sendo
muito críticos, provavelmente receberemos em troca um tratamento pelo menos semelhante. Sejamos adultos, mostremos equilíbrio, revelemos sempre o
nosso amor e carinho, sejamos justos e equânimes, mas tracemos limites claros,
objetivos e adequados e, por fim, estejamos sempre disponíveis para nossos
filhos. Assim diminuise muito a agressividade e encurta-se o caminho para a
maturidade.
Fonte:http://www.pime.org.br/missaojovem/mjjovenslimites.htm
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1. O que você mais gostou no texto: "Os adolescentes e os limites?
2.O que você achou das regras básicas para qualquer relacionamento? Acrescente mais uma regra para enriquecer este item.
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14 comentários:
1- Eu gostei da parte de quando nos podemos agir nessas situações onde normalmente os pais entram em desespero ou em panico com essas ocorrências.
2- Essas regras básicas são oque nossos pais dizem para nós todos os dias e ainda tratam muito da parte do respeito ao próximo e ao outro que está presente em nossa vida.
Gostei muito do texto pois fala exatamente do que nós estamos passando no nosso dia-a-dia.
Céu fui eu Thaina Barretta Peinado que postou o texto acima!!!!!!!!!!
1) o que eu mais gostei do texto foi que mostra que os adolescentes tem que ter limites , mais também tem que ser compreendido pelos pais. O ponto de vista do texto é que os pais tem que entender os filhos, mais os filhos também tem que entender os pais, pois isso ajudará no futuro, dando limites aos filhos, pois os pais querem só o bem dos filhos. Não adianta os filhos tratarem os pais com agressividade porque não vão levar a nada, os filhos tem que transmitir confiança e responsabilidade , assim tem mais liberdade. Na adolescência é normal ter discussões contando que não saia do controle. O texto mostra como educar nossos filhos para o futuro e se dar bem com as pessoas.
Giovanna R. Cesarini n°5 e Lana Ribeiro n° 10 - 7° ano
1- Eu gostei da parte de quando nos podemos agir nessas situações onde normalmente os pais entram em desespero ou em panico com essas ocorrências.
2- Essas regras básicas são oque nossos pais dizem para nós todos os dias e ainda tratam muito da parte do respeito ao próximo e ao outro que está presente em nossa vida.
Gostei muito do texto pois fala exatamente do que nós estamos passando no nosso dia-a-dia.
Céu fui eu Thaina Barretta Peinado do 7° ano!!!
1)Eu achei o o texto bem interessante...Como quando se fala sobre a comunicação com os pais como eles tem que nos analisar nos ensinar cumprir o papel deles porque pode uma hora chagar uma má influencia e nós não vamos saber nos defender.
2)"Entender sempre oque está acontecendo com seu filho,porque assim ele pode sentir confiança e contar tudo a você."
Naomy N. Campos 7ºano
gostei muito desse texto acho que ele me descreve e acho muito que uma relacao tem que ter a base da conversa e nao da agressao fisica quero muito melhorar pois ainda estou muito parecido com esse texto armando 7 ano
2) Eu achei muito bom , pois todo relacionamento precisa ter respeito e carinho, assim a relação fica melhor e mais fácil de lidar , acho também que faltou uma simples questão que é a base da conversa antes de qualquer atitude , exemplo: antes de chegar criticando procure conversar e tentar resolver o acontecimento
Lana Ribeiro n 10º e Giovanna Cesarini n 5°- 7° ano
eu gostei muito desse texto, principalmente na parte da agressivida porque eu acho que se a crianca vive em um ambiente agressivo ela vai ser agressiva e se ela vve em um ambiente tranquiloo ela vai ser tranquilo, ou seja as criancas tem que ser tratadas com carinho, respeito e dedicação e principalmente com muita calma
João Azevedo 7°ano
w vv
1. O que você mais gostou no texto: "Os adolescentes e os limites?
2.O que você achou das regras básicas para qualquer relacionamento? Acrescente mais uma regra para enriquecer este item.
Gostei do texto pois relata que adolescentes tem limites... que os pais vamos dizer devem ´´brecar´´ os adolescentes acabam sendo agrassivos... acho que é devido a influencia de adultos.Os adolescentes devem se coincientizar que todas as coisas que fazem podem acabar prejudicando os no futuro... como drogas,e muitas outras coisas. Os adolescentes acabam sendo rebeldes,até com familiares,essa fase é uma fase muito dificil porque as vezes é até dificil brecar os adolescentes nessa fase,eles acabam pensando que ja sabem tudo que fazem e que podem fazer o que quiser.. mais existem leis também. Acho que alguns pais deviam ser mais rigorosos com os filhos para que no futuro sejam boas pessoas e não estraguem sua propria adolescencia,pois temos limites e não podemos passar deles.
Rodrigo Cortizo 7 ano
1- Eu gostei da parte em que orienta os pais sobre dialogar com os jovens, para que eles possam se informar direito sobre diferentes assuntos. Também sobre a parte de esclarecer limites porque a liberdade tem limite.
2- Acho que essas regras DEVEM ser estabelecidas e cumpridas.
Fernanda Gil n°4
Camilla Duarte n°3 7°ano
Eu achei muito bom esse texto , são para aqueles pais de primeira viajem,
pois respeito é em primeiro lugar em nossas vidas , achei legal a parte da agressão , acho que hoje os jovens estão muito mais violentos ''Hostis'' com as pessoas , e que também entra uma regra bem básica , que é conversar com calma sem sair gritando ou criticando seu filho.
Gabriel Magalhães 7° Ano
1- eu gostei muito da parte em que para haver respeito devemos ser respeitados , pois essa fase para nós adolescentes é muito dificil ha conflitos de emoções, somos pressionados para sermos perfeitos, professores mandam muitas lições de casa, pais exigem notas altas e nós nisso queremos apenas viver intensamente essa fase que nunca mais voltara, mas devemos antes fazer as obrigações que nos estabelecem. A base de todos os relacionamentos é o respeito e para haver isso tem que haver dialogos e acima de tudo reconhecer os limites que os pais nos estabelecem pois sabem que a vida nos dara muitos desafios e se não convivermos com esse limite não saberemos como nos portar nessas situações.
2- Eu achei a regra MUITO importante, a maior regra de todas, eu acho que outra regra que Deus estabeleceu e tem de ser lembrada sempre e por todos : Honrar pai e mãe.
Giullia Chechia Mazza - n°6 - 7° ano
1. O que você mais gostou no texto
2.O que você achou das regras básicas para qualquer relacionamento? Acrescente mais uma regra para enriquecer este item.
1-o que eu mais gostei foi a instabilidade emocional porque altera os
sentimentos
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