Dia Internacional da Terceira Idade
O Dia Mundial da Terceira Idade foi proclamado pelas Nações Unidas como forma de chamar a
atenção do Mundo para a situação financeira, social e afectiva em que se vive nessa faixa etária.
Apenas uma pequeníssima parcela da população idosa aufere rendimentos suficientes para levar uma existência minimamente aceitável. A maioria, infelizmente, passa bastantes dificuldades, competindo aos filhos suprir as necessidades económicas dos pais quando estes atingem uma idade avançada e, sobretudo, distribuir-lhes carinho idêntico àquele que deles receberam enquanto foram jovens.
As crianças, por sua vez, deverão respeitar e valorizar o papel dos avós na vida familiar.
Socialmente, nada há mais triste que abandonar idosos em lares, não permitindo a cooperação e a partilha de saberes entre as diferentes gerações.
Pela legislação brasileira, são considerados idosos todos aqueles maiores de 60 anos de idade.O idoso não é velho, mas sim uma pessoa vivida, com muita sabedoria e inteligência para lidar com os problemas do dia-a-dia. No Brasil existe atualmente o Estatuto do Idoso, aprovado pela Comissão Diretora do Senado Federal em 23 de Setembro de 2003. O estatuto foi criado para assegurar os direitos destas pessoas que ao longo de suas vidas construíram e melhoraram nossa sociedade para que hoje possamos desfrutar dos avanços conquistados.
A terceira idade é uma etapa da vida de um indivíduo. A época em que uma pessoa é considerada na fase da terceira idade varia conforme a cultura e desenvolvimento da sociedade em que vive. Em países classificados como em desenvolvimento, por exemplo, alguém é considerado de terceira idade a partir dos 60 anos. Para a geriatria, somente após alcançar 75 anos a pessoa é considerada de terceira idade.
Com a chegada da terceira idade, alguns problemas de saúde passam a ser mais frequentes, e outros, incomuns nas fases de vida anteriores, começam a aparecer. A osteoporose e o Mal de Alzheimer são mais suscetíveis de acontecer nessa fase.
Não existe um consenso com relação à fronteira que limita a fase pré e pós-velhice, nem tampouco com relação aos indícios mais comuns da chegada nesta fase.
” Se você acha que está velho demais para fazer o que gosta, esqueça.
É nessa época que muita gente redescobre as coisas boas da vida.”
A aposentadoria já chegou, os filhos se encaminharam na vida, mas ao contrário do que muitos idosos pensam, ainda há muito a fazer. Chegou a hora de aprender, colecionar coisas interessantes ou até dar uma de artista, o importante é fazer o que se gosta para ocupar a mente e se sentir bem.
Mas nem todo mundo pensa assim. Muitas pessoas, quando chegam na terceira idade, se sentem perdidas e até inúteis, porque acreditam que já cumpriram as suas obrigações e não há mais nada a fazer. “A mulher não precisa mias cuidar dos filhos, o homem não é mais o responsável pelo sustento da família. As pessoas passam a vida em função de um determinado objetivo e, quando ele é alcançado, elas passam a acreditar que não são mais produtivas” afirma a psicóloga Olga Inês Tessari, especialista em terceira idade.
Para a psicóloga, é muito comum o idoso perder a agilidade nos movimentos e a clareza do raciocínio. “Como a família tem suas próprias obrigações, ela passa a não dar mais ao idoso a mesma atenção que dava antes. É quando ele começa a perceber que está num plano secundário”, diz Olga. Ela alerta ainda que esse sentimento muitas vezes causa depressão, pois algumas pessoas não aceitam muito bem o processo de envelhecimento e frisa a importância de se procurar ajuda psicológica nesses casos.
“O lazer, a distração, o bem estar são fundamentais para todos, independente da idade”, afirma Olga. “Mas, no caso do idoso, ter um hobby, participar de passeios, reuniões culturais e manter contato com pessoas de sua faixa etária é extremamente importante, pois ajuda a elevar a sua auto estima e fazer com que ele se sinta integrado à sociedade”.
FONTE:http://www.criareviver.com/dia-internacional-da-terceira-idade/
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