Por Pedro Miskalo
(...)
No ano 2000, os 192 paises membros da ONU iniciaram oito metas, reunindo vários objetivos.
Um dos principais era o de reduzir pela metade, até 2015, relativamente aos dados de 1990, a proporção dos que vivem com menos de um dolar por dia e os que são afetados pela fome.
Hoje, quatro anos da meta traçada, os resultados do primeiro objetivo (“acabar com a fome e a miséria”) são pífios e contraditórios. A proporção de pessoas subnutridas caiu pouco, de 20% em 1990 para 16%, estagnando durante anos. “A proporção de pessoas, no mundo em desenvolvimento, que entraram na situação de fome em 2005/07 permaneceu estável em 16%, apesar de reduções significativas na pobreza extrema”, diz o relatório da ONU, divulgado em junho deste ano.
O alarme que vem da África “Com base nesta tendência e à luz da crise econômica e da alta dos preços dos alimentos,
será dificil cumprir a meta de redução da fome em muitas regiões do mundo em desenvolvimento”, avalia o documento da ONU. A tendência alarmante para a redução da fome vem à tona num momento em que o nordeste africano enfrenta o que a ONU descreve como “sua pior seca em 60 anos”, afetando cerca de 12
milhões de pessoas. Naquela região, Somália, Quênia e Etiópia formam o chamado “trianguloda morte”. (...)
Neste momento
Enquanto você passa os olhos nestas linhas, milhares de pessoas passam fome no mundo todo, e também no Brasil, pois a fome é a consequência e também a causa da pobreza
O esfacelamento do círculo vicioso será possivel apenas se todas as forças: sociais, religiosas e políticas, além da boa vontade dos cidadãos,promoverem uma revolução planetária. No Brasil, por exemplo, há alimentos suficientes para saciar a fome de todos os seus cidadãos, Entretanto, dados oficiais comprovam que 29% das pessoas estão abaixo da linha de pobreza e apresentam insuficiência alimentar crõnica. (...)
Texto
completo na revista Mundo e Missão, n.155, setembro de 2011
www.mundomissao.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário