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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012


Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou o Texto-Base da Campanha da Fraternidade (CF) 2012. O lançamento teve a participação do secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, do assessor da CF, Padre Luiz Carlos Dias, do arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, e de outros.

A apresentação do documento ficou por conta de Padre Luiz Carlos Dias, que explicou ser o Texto-Base da CF de caráter teológico-pastoral e que por isso busca aprofundar o tema proposto para a campanha de 2012: “Fraternidade e a Saúde Pública”. Conforme o texto, os objetivos gerais da CF do ano que vem são refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, “suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos”, e mobilizar por melhorias no sistema público de saúde.

Em relação aos objetivos específicos da campanha, o documento apresentado ontem destaca: “disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável; sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade”.

A respeito do tema da Campanha da Fraternidade 2012, o arcebispo de São Paulo destacou sua importância no intuito de alertar as autoridades e de fazer com que a população brasileira tenha uma consciência mais clara sobre a situação da saúde no país. “Que a saúde chegue até aqueles últimos e esquecidos que não têm meios para tratar das suas enfermidades, das suas dores. Que o básico na saúde seja realmente assegurado a todos. Jesus ordenou aos seus apóstolos e por meios deles à Igreja que cuidassem dos doentes”, afirmou.

O secretário-geral da CNBB reiterou as afirmações de Dom Odilo e declarou ser preciso reforçar a necessidade de criar uma consciência para a mudança de estrutura a fim de que todos tenham acesso à saúde pública. “Temos no Brasil, talvez, a melhor proposta de saúde com o SUS [Sistema Único de Saúde]. Uma proposta elogiada por outros países. Mas a dificuldade está em que os nossos pobres quase nunca têm acesso (a ela)”, destacou Dom Leonardo.

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