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quarta-feira, 22 de março de 2017

INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO



Brasil é ultrapassado por Albânia, Geórgia e Azerbaijão em índice de desenvolvimento da ONU

  • 21 março 2017



Moeda de 1 realDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA queda na renda per capita do brasileiro influenciou a perda de posições do Brasil

O Brasil foi ultrapassado por Albânia, Geórgia e Azerbaijão na edição 2016 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas, e ficou em 79° lugar em uma lista com 188 nações. A ilha caribenha de São Cristóvão e Navis também registrou IDH superior ao do Brasil no ranking.
O índice, calculado anualmente pela ONU, serve como parâmetro de bem-estar da população e considera fatores como expectativa de vida, média de anos de estudo e renda nacional bruta per capita. A edição divulgada hoje considera dados de 2015.
De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado nesta terça-feira, o Brasil avançou em alguns fatores e regrediu em renda.
A queda acentuada na renda bruta per capita dos brasileiros (toda a renda do país dividida pela população total) é o principal ponto negativo. Ela caiu de US$ 14.858 (em paridade de poder de compra) para US$ 14.145.
Apesar da queda, o documento identifica certos avanços no Brasil, como um leve aumento na expectativa de vida da população - que passou de 74,5 para 74,7 anos - e também nos anos de estudo, indicador que subiu de 7,7 para 7,8 anos. A expectativa de anos de estudo se manteve estável, em 15,2 anos.
Em nota, o governo brasileiro afirmou que os dados da ONU "ilustram a severidade da crise da qual apenas agora o país vai saindo".
"O resultado do conjunto de transformações em curso sob a liderança do presidente Michel Temer deve refletir-se, ao longo das próximas edições do índice, em uma melhoria, tanto absoluta, como relativa de nosso número", afirmou a Secretaria de Comunicação da Presidência.

Trajetória do Brasil

Em comparação com anos anteriores, o Brasil se manteve estável em relação ao último ranking do IDH. Isso ocorre porque o novo relatório atualizou números de 2014, divulgados pelo Pnud em dezembro de 2015.
Com isso, o IDH do Brasil em 2014 foi levemente revisado para baixo, passando de 0,755, divulgado na época pela ONU, para 0,754 no atual documento, o mesmo índice obtido em 2015.
Se não tivesse havido essa revisão, o Brasil teria perdido quatro posições no ranking, já que havia ficado no 75° lugar no estudo anterior. Mas no atual relatório, a classificação do Brasil em 2014 foi rebaixada para 79°, a mesma obtida em 2015.
Ou seja, na prática, o Brasil já deveria ter perdido quatro posições no ranking de IDH no estudo publicado no final de 2015, em razão da queda na renda per capita mais acentuada do que o estimado na época.
A renda bruta per capita no Brasil (em paridade de poder de compra) que havia sido divulgada em 2015 era de US$ 15.175 (referente a 2014). No atual relatório, após revisão, ela foi reduzida para US$ 14.858, informou a ONU à BBC Brasil.
Em 2015, de acordo com o documento divulgado nesta terça, a renda bruta per capita dos brasileiros caiu novamente, para US$ 14.145.
O Pnud informou à BBC Brasil que os dados do documento desta terça-feira não podem ser comparados com os números divulgados em relatórios anteriores, já que eles foram revisados no relatório deste ano. Outros países também tiveram suas estatísticas alteradas.
Obter os números definitivos de dados como esperança de vida, PIB e renda per capita pode levar um longo período. Eles também mudam em função da evolução da população, ressalta o programa da ONU.
"Agências nacionais e internacionais revisam e aperfeiçoam permanentemente suas séries de dados. Os números relacionados ao desenvolvimento humano, incluindo os valores e rankings do IDH, não são comparáveis aos das edições anteriores", afirma a ONU.
No caso do Brasil, apenas a renda per capita foi revisada para baixo. Os números dos demais critérios que compõem o IDH do estudo anterior foram mantidos. De acordo com o novo relatório, houve, portanto, leve aumento na esperança de vida da população, que passou de 74,5 para 74,7 anos.

Outros países




Positivo e negativoDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionO Pnud aponta melhorias e retrocessos na composição do IDH no Brasil

O país com a pontuação mais próxima de 1 tem o melhor desempenho. É o caso da Noruega, primeira colocada no ranking, com Índice de Desenvolvimento Humano de 0,949.
A Austrália e a Suíça empatam no segundo lugar, com 0,939. O pior resultado do estudo é o da República Centro-Africana, com IDH de 0,352.
A Argentina (45° posição, com IDH de 0,827) e o Chile (38° da lista, com 0,847) integram a categoria mais elevada, de desenvolvimento humano "muito alto". O Brasil está no grupo de países com desenvolvimento humano "alto".

Desigualdade

Apesar da estagnação do Brasil nos dois últimos anos, o país melhorou sete posições no ranking do IDH no período de 2010 a 2015, segundo a ONU.
As diferenças na expectativa de vida, na educação e na renda no Brasil fazem com que o IDH registre uma perda de 25,6% quando ajustado à desigualdade no país. Isso porque um país pode ter um IDH elevado, mas se houver muita desigualdade, o índice pode valer menos.
De acordo com o Pnud da ONU, apesar de progressos nos últimos 25 anos em relação ao desenvolvimento humano, a pobreza extrema e a exclusão persistem na América Latina e Caribe e em outras regiões do mundo.
O relatório afirma que uma entre cada três pessoas no mundo ainda vive em baixos níveis de desenvolvimento humano.
A América Latina e Caribe possuem níveis elevados de desenvolvimento humano quando comparados a outros países emergentes. Mas quando ajustado em função da desigualdade, o IDH da região sofre uma redução de 25%, principalmente devido à desigualdade de renda.

Desafios




Mapa do BrasilDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionO Brasil ocupa o 79° lugar em uma lista com 188 nações

O estudo destaca que países desenvolvidos também enfrentam pobreza e exclusão social, com mais de 300 milhões de pessoas vivendo em condições de pobreza relativa, sendo mais de um terço crianças.
"O desenvolvimento humano de todos não é um sonho. É um objetivo realizável", diz o documento.
Entre as recomendações do Pnud estão políticas para aumentar oportunidades para as mulheres, garantir acesso à Justiça, promover proteção social e discriminação positiva para minorias e pessoas com necessidades especiais, além de programas para enfrentar mudanças climáticas e crises sanitárias, como o caso da epidemia do vírus zika em países como o Brasil.
Presidência da CNBB reunida em coletiva de imprensa / Foto: CNBB

“A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres”, diz a nota da entidade



Da redação, com CNBB
A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quinta-feira, 27, durante entrevista coletiva à imprensa, a Nota da CNBB sobre a Proposta de Emenda Constitucional 241 (PEC 241), que estabelece um teto para os gastos públicos para os próximos vinte anos. O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, reunido, em Brasília, entre os dias 25 e 27 deste mês.
“A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres”, diz o texto.
Leia a íntegra:
Brasília-DF, 27 de outubro de 2016
P –  Nº. 0698/16
NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241
“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
 (São João Crisóstomo, século IV)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado? 
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349). 
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O Deus brasileiro é Moloc que devora seus filhos

  O Deus brasileiro é Moloc que devora seus filhos


LEONARDO BOFF
14/01/2017
         Diz-se que Deus é brasileiro, não o Deus da ternura dos humildes mas o Moloc dos amonitas que devora seus filhos. Somos um dos países mais desiguais, injustos e violentos do mundo. Teologicamente vivemos numa situação de pecado social e estrutural em contradição com o projeto de Deus. Basta considerar o que ocorreu nos presídios de Manaus, Rondônia e Roraima. É pura barbárie: a fúria decapita, fura os olhos e arranca o coração.
Não há uma violência no Brasil. Estamos assentados sobre estruturas histórico-sociais violentas, vindas do genocídio indígena, do colonialismo humilhante e do escravagismo desumano. Não há como superar estas estruturas sem antes superar esta tradição nefasta.
Como fazê-lo? Esse é um desafio que demanda uma transformação colossal de nossas relações sociais. Será ainda possível ou estamos condenados a sermos um país pária? Vejo ser possível à condição de seguirmos estes dois caminhos, entre outros, elaborados a partir de baixo: a gestação de um povo a partir dos movimentos sociais e a instauração de uma democracia social de base popular.
A gestação de um povo: os que nos colonizaram não vinham para criar uma nação, para fundar uma empresa comercial a fim de enricar rapidamente, tornar-se fidalgos (filhos de algo), regressar a Portugal e desfrutar da riqueza acumulada. Submeteram primeiro os índios e depois introduziram os negros africanos como mão-de-obra escrava. Criou-se aqui uma massa humana dominada pelas elites, humilhada e desprezada até os dias atuais.
Abstraindo das revoltas anteriores, a partir dos anos 30 do século passado houve uma virada histórica. Surgiram os sindicatos e os mais variados movimentos sociais. Em seu seio foram surgindo atores sociais conscientes, críticos, com vontade de modificar a realidade social e de gestar as sementes de uma sociedade mais participativa e democrática.
A articulação dessas associações gerou o movimento popular brasileiro. Ele está fazendo da massa um povo organizado que não existia antes como povo mas que agora está nascendo. Ele obriga a sociedade política e escutá-lo, a negociar, e destarte a diminuir os níveis de violência estrutural.
         A criação de uma democracia social, de base popular: possuímos uma democracia representativa de baixíssima intensidade, cheia de vícios políticos, corrupta com representantes eleitos, em geral, pelas grandes empresas cujos interesses representam.
Mas em contrapartida, como fruto da organização popular já se produziram partidos populares ou segmentos de partidos progressistas e até liberais-burgueses ou tradicionalmente de esquerda que postulam reformas profundas na sociedade e visam a conquistar o poder de Estado, seja municipal, estadual ou federal.
Essa democracia participativa se baseia, fundamentalmente, nestes quatro pés, com os de uma mesa.
  • participação a mais ampla possível de todos, de baixo para cima, de tal sorte que cada um possa se entender como cidadão ativo;
  • igualdade, que resulta dos graus de participação; ela confere ao cidadão mais chances de viver melhor. Em face das desigualdades subsistentes, deve vigorar a solidariedade social;
  • respeito às diferenças de toda ordem; por isso, uma sociedade democrática deve ser pluralista, multiétnica, pluri-religiosa e com vários tipos de propriedade;
  • valorização da subjetividade humana – o ser humano não é apenas um ator social, é uma pessoa, com sua visão de mundo e que cultiva valores de cooperação e solidariedade que humanizam as instituições e as estruturas sociais.
Esta mesa, entretanto, está assentada sobre uma base, sem a qual ela não se sustenta: uma nova relação para com a natureza e para com a Terra, nossa Casa Comum como enfatiza a encíclica ecológica do Papa Francisco. Em outras palavras, esta democracia deverá incorporar o momento ecológico, fundado num outro paradigma. O vigente, centrado no poder e da dominação em função da acumulação ilimitada, encontrou uma fronteira insuperável: os limites da Terra e de seus bens e serviços não renováveis. Uma Terra limitada não suporta um projeto ilimitado de crescimento. Por forçar estes limites, assistimos ao aquecimento global e aos eventos extremos vividos neste ano de 2017 com neves em toda a Europa que não ocorriam há cem anos.
Esta consciência dos limites que cresce mais e mais, nos obriga a pensar num novo paradigma de produção, de consumo e de repartição dos recursos escassos entre os humanos e também com a comunidade de vida ( a flora e a fauna que também são criadas pela Terra e que precisam de seus nutrientes). Aqui entram os valores do cuidado, da corresponsabilidade e da solidariedade de todos com todos, sem os quais o projeto jamais prosperará.
A partir destas premissas podemos pensar na superação de nossas estruturas sociais violentas. O resto é tapeação de mudança para que nada mude.

Leonardo Boff é articulista do JB on line e escritor.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

VALE EUROPEU

Vale Europeu: cultura e compras no vale do Itajaí

    A herança cultural dos colonizadores alemães, italianos, austríacos, poloneses e portugueses é a marca da região catarinense localizada no Vale do Itajaí
    Por Geraldo Gurgel

    Quem visita Blumenau (SC), em busca de cerveja, comida típica e outros atrativos característicos da cultura alemã pode esticar a viagem pelo Vale Europeu. O roteiro pode começar e terminar pela própria Blumenau que concentra boa parte dos atrativos turísticos da região. São muitas as opções espalhadas pelo Vale Europeu: da arquitetura típica à culinária, celebrada em grande estilo durante festas típicas; dos roteiros de compras pelas cidades-polo da indústria têxtil catarinense às celebrações religiosas que acontecem em vários municípios; do ecoturismo ao turismo rural. Tem opções para todos os gostos, bolsos e tipos de viajantes.
    A arquitetura, os costumes, a gastronomia e até os dialetos remetem ao velho continente. Em Blumenau, Pomerode, Brusque e Gaspar, a cultural alemã predomina. Em São João Batista, Rodeio e Nova Trento destaca-se a colonização italiana. Em quase todos os 49 municípios da região há festas que celebram a cultura dos imigrantes. O mês de outubro é marcado pelas tradicionais Oktoberfest (Blumenau), Fenarreco (Brusque), a Festa do Imigrante (Timbó) e a Kegelfest (Rio do Sul). Até o fim do ano tem a Festa Pomerana (Pomerode), a Anima Italiana (Rio do Sul), a Festitália (Blumenau), a Festa Trentina (Rio dos Cedros), a La Sagra (Rodeio) e a Weihnachtsmarkt (Ibirama).
    TURISMO DE COMPRAS – Algumas cidades do Vale Europeu são conhecidos destinos de compras. Brusque é um dos principais polos têxteis do país. No ramo calçadista, destaca-se São João Batista. Já Rio do Sul se sobressai pela produção de jeans. Enquanto Blumenau foi a primeira cidade do Vale Europeu a apostar no turismo de compras de cristais, porcelanas, têxteis, brinquedos e chocolates.
    TURISMO RURAL - Viajar pelas cidades do Vale Europeu é um dos passeios mais agradáveis que se pode fazer em Santa Catarina. A paisagem é entrecortada por rios e cascatas. Em 12 municípios da região as propriedades rurais oferecem hospedagem, pescarias, cavalgadas e trilhas, além de mesa farta, com café colonial, produtos orgânicos e caseiros. As paisagens incluem casas de estilo enxaimel (colonial alemão), moinhos, rodas-d’água, capelas e engenhos.
    Santuário de Azambuja em Brusque. Crédito: Prefeitura municipal
    TURISMO RELIGIOSO - O Vale Europeu também abriga santuários, capelas, oratórios, igrejas e grutas dedicadas a diversos santos. Só em Nova Trento são mais de 30 instituições ligadas à fé católica, incluindo o Santuário Santa Paulina, dedicado à primeira santa brasileira. Destacam-se, ainda, o Santuário Nossa Senhora de Azambuja, em Brusque e a Gruta Nossa Senhora de Fátima, em Doutor Pedrinho. O roteiro também tem igrejas luteranas em Blumenau, Aurora, Presidente Nereu e Ibirama, e uma igreja ucraniana, em Santa Terezinha.
    ECOTURISMO - Morros, vales, rios, cascatas e cachoeiras do Vale Europeu são um convite permanente para a prática de trekking, rapel, cascading, canyoning, mountain biking, voo livre e parapente. A tradição da bicicleta é mais uma herança dos colonizadores europeus e opção de esporte em contato com a natureza no roteiro catarinense.  O circuito ciclístico intermunicipal do Vale Europeu, com 300 km, atravessa nove municípios. Rio dos Cedros faz parte da rota e chama a atenção pela beleza dos lagos cercados de montanhas. Outra atração imperdível no roteiro dos ciclistas, pela sua beleza natural, é a caverna de Botuverá, a maior do Sul do país.
    fonte MINISTÉRIO DO TURISMO