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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

POVOS AFRODESCENDENTES

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Os chefes de Estado da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República da Guiné, da República Oriental do Uruguai, o vice-presidente da República da Colômbia, a ministra da Cultura de Angola, o ministro da Cultura, da Alfabetização, do Artesanato e do Turismo da República do Benin, o ministro da Cultura da República de Cuba e a ministra da Cultura da República do Peru reuniram-se em Salvador (BA), no último dia 19 de novembro, para celebrar o Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Convocada pelo Governo do Brasil, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), os objetivos centrais da Cúpula foram dar visibilidade às contribuições sociais, culturais, políticas e econômicas dos afrodescendentes para a América Latina e o Caribe para aumentar o conhecimento da situação vulnerável na qual a maioria desta população vive, e, recomendar estratégias nacionais, regionais e internacionais para promover a inclusão total dos afrodescendentes e superar o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata.

Os chefes de Estado e Governo enfatizaram que a Cúpula assumiu relevância em particular, visto que a América Latina e o Caribe têm a maior população de afrodescendentes do mundo, estimada em 150 a 200 milhões de pessoas; Lembraram o 10º aniversário da Declaração e Programa de Ação da Conferência Mundial contra Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância correlata realizada em Durban, África do Sul, em 2001, que representa uma agenda antidiscriminação significativa em nome do desenvolvimento de estratégias nacionais e coordenaram as políticas internacionais e regionais para combater o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata em todo o mundo.

Além disso, destacaram que a Declaração e Programa de Ação de Durban e a Declaração e Programa de Ação da Conferência Regional das Américas em Santiago, Chile, em dezembro de 2000, reconheceram expressamente o direito dos afrodescendentes à sua própria cultura e identidade, à participação igualitária na vida econômica e social, ao uso e conservação de recursos naturais em terras ancestralmente habitadas, à participação no desenvolvimento de sistemas e programas educativos e à livre prática de religiões africanas tradicionais. Os chefes de Estado irão propor a ONU uma declaração simbólica de que a cidade de Salvador (BA) seja considerada a capital iberoamericana dos afrodescendentes.

Fonte: www.cnbb.org.br


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